terça-feira, 3 de outubro de 2023
domingo, 17 de setembro de 2023
sexta-feira, 31 de março de 2023
Educação & democracia.
terça-feira, 17 de janeiro de 2023
Estamos vivendo um momento histórico sem precedentes; nunca os ventos se anunciaram tão favoráveis à constituição de uma democracia de fato. Sim, porque a que temos até o momento é herança dos milicos que a proclamaram, sem o povo! Proclamaram e se estabeleceram como tutelares. Caríssima tutela!
Se queremos uma Democracia de fato do povo, há que se “destutelar”. Não será fácil, mas temos “A Faca e o Queijo na Mão”: Eles pisaram na bola e estão desunidos quanto ao papel que até agora vinham desempenhando. Mais um “empurrãozinho” e a farsa desaba. Questão de habilidade político-administrativa. É escandalosa a verba que essa categoria consome para, ainda por cima, se meterem onde não lhes cabe dar palpite.
Chega! É hora de democratizar esta Nação definitivamente. É agora ou nunca!!! Sem revanchismos. A fala do Senador Randolfe Rodrigues, dirigida aos presos na Papuda indica a tônica que devemos seguir daqui por diante: Justiça... Apenas Justiça! E Justiça não é ficar relevando. Há que se ter coragem, firmeza. Vingança, não!
Temos, neste momento, um plantel ímpar e podemos dar um salto de qualidade. Agora, sim, é que não se pode “fraquejar”. Democracia se constrói e se defende eliminando seus inimigos. Mas não confundamos adversários com inimigos: com adversários nós dialogamos. Aos inimigos, o ostracismo! Democracia é composta de três poderes; quem ameaça qualquer um deles, quem prega sua extinção, não merece complacência: só eliminando, confiscando-lhes os direitos políticos em caráter definitivo. Segundo um dito gaúcho: “Cachorro que come ovelha, só matando.” Como matar não consta de nossos propósitos, que sejam condenados à “morte política”. Quem atenta contra o Estado, contra o Povo, tem que ser eliminado politicamente em caráter definitivo. Redundante? É isto mesmo: Redundante, pra não esquecer!
Sim, não devemos esquecer. Há que relembrar sempre o perigo que acabamos de passar para que jamais se repita. Ensinemos o povo, divulguemos, propaguemos a democracia para que O POVO, se assuma como protagonista de um regime que é DELE.
quarta-feira, 11 de janeiro de 2023
Sim, alegremo-nos! Poderia ter sido bem pior. Para um povo que está engatinhando nessa tão escorregadia democracia, até que o prejuízo foi pequeno. Depois de centenas de milhares de mortes que poderiam ter sido evitadas na pandemia e de outros crimes gravíssimos até agora impunes, esse “capitólio” fajuto, que não resultou em perda de vidas, até que foi um preço bem baixo para resultados que poderão se revelar altamente positivos no decorrer do tempo. Mas tudo dependerá de como nos comportaremos daqui pra frente.
Sim, dependerá de nós. Chega de ficarmos eternamente contemplando. Democracia é governo do povo, ou seja, é o povo no poder. Chega de delegar o tempo todo. É hora de participar e, se necessário, ir pra rua reivindicar. É hora de se ensinar democracia nas escolas e nos meios de comunicação de massa: TV, rádios, imprensa, que deveriam dedicar, no mínimo, cinco minutos a cada hora, para tal fim. Sim, há que se discutir democracia e ética: os direitos das maiorias e os das minorias.
E, para os que vivem repisando: “Antigamente era melhor!”, informo: Antigamente era bem pior. Sim, há menos de cem anos se fraudavam as urnas descaradamente; havia o voto de cabresto, títulos eleitorais falsos, defuntos votando e outras peripécias... E se matava com muito mais impunidade do que hoje. Melhoramos um tanto e podemos, e devemos, melhorar mais; para isto é que estamos aqui: para evoluir.
Esperança? Por que não?
Mas tudo depende de nós.
quinta-feira, 8 de dezembro de 2022
AMOR COM PÃO.
sábado, 24 de setembro de 2022
quarta-feira, 31 de agosto de 2022
Plebe Maldita: Guido Rocha
sábado, 27 de agosto de 2022
MINHA HISTÓRIA
sexta-feira, 26 de agosto de 2022
LULA
Por Gustavo Conde
"Eu não queria dizer isso. Pode ferir sensibilidades, desmanchar castelos de areia, coisa e tal. Mas, que se dane. O fato, nu e cru, é que Lula vai sendo canonizado, imortalizado e santificado no altar máximo da glorificação histórica.
Nem Che Guevara, nem Fidel Castro, nem Nelson Mandela chegaram perto dessa dimensão.
E essa consagração é insuspeita: não há maior prêmio nem maior insígnia do que ser perseguido e caçado com este nível de violência pelo aparelhamento judicial e financeiro em uníssono, com o auxílio de toda a imprensa e dos serviços de "inteligência" nacionais e estrangeiros. É o maior reconhecimento de uma vida que teve um sentido maior, léguas de distância do que a maioria de nós poderia sonhar.
Nem todos os títulos honoris causa do mundo juntos equivalem a essa deferência: ser perseguido por gente do sistema, por representantes máximos do capital, da normatização social e da covardia intelectual, gente que pertence ao lado fascista da história.
Não há Prêmio Nobel que possa simbolizar a atuação democrática de Lula no mundo, nem todos os prêmios que Lula de fato ganhou ou recusou (a lista é imensa, uma das maiores do mundo). Porque a honraria mesmo que se desenha é esta em curso: ser o alvo máximo do ódio de classe e o alvo máximo do pânico democrático que tem fobia a voto.
Habitar 24 horas por dia a mente desértica dos inimigos da democracia e povoar quase a totalidade do noticiário político de um país durante 40 anos, dando significado a toda e qualquer movimentação social na direção de mais direitos e mais soberania, acreditem, não é pouco. Talvez, não haja prêmio maior no mundo porque Lula é, ele mesmo, o prêmio. É ele que todos querem, para o bem ou para o mal. É o líder-fetiche, a rocha que ninguém quebra, o troféu, a origem, a voz inaugural, rouca, que carrega as marcas da história no timbre e na gramática.
Há de se agradecer essa grande homenagem histórica que o Brasil vem fazendo com extremo esmero a este cidadão do mundo. Ele poderia ter sido esquecido, como FHC. Mas, não. Caminha para a eternidade, para o Olimpo, não dos mártires, mas dos homens que lutaram e fizeram valer uma vida em toda a sua dimensão espiritual e humana."
quarta-feira, 24 de agosto de 2022
O CALAR DA SANFONA
Marcos Pinheiro- Poeta manezinho.
Vou contar uma história que aconteceu a muito tempo...
Exatamente no distante 18 de agosto de 2022.
Tudo estava calmo em Piranhas, até que chega discretamente um bando, aparentemente desconhecido, no uniforme as iniciais TPM...
Eles sentaram ao lado da mesa de um tal de Altemar, sujeito famoso por estes lados.
Nos primeiros minutos de praça, pouco antes de pedir um baião de dois, o líder do bando incomodado com a sanfona roncando absurdamente altamente, pediu para baixar.
O sanfoneiro de nome Ximbóca, subiu nas tamancas.
Parou a música e fez um discurso inflamado, não aceitando qualquer interferência no oficio, mesmo que não isso representasse um espantamento dos clientes do boteco de onde ele se propôs a atrair.
Ao lado, se encontrava o Bando de Lampião com todos os imortais Cangaceiros.
Acabaram de chegar da Grota do Angicos, Trazidos na ponta dos dedos rio acima pelo Catamaranero Célio de Claudia.
Maria Bonita com desejo de comer Lasanha.
Lampião, um pouco irritado com um cisco no olho bom!
Quando viu seu sanfoneiro preferido sendo enfrentado, começou uma dança riscando os facões no chão, as faíscas alumiaru a escuridão da praça.
Capitão Nadaredo, vendo o furdunço que se formava, e que cabeças poderiam rolar,
levantou o dedo, fez um sinal de negativo para o sanfoneiro, e saiu discretamente para o Porto de Piranhas, onde estava montado o acampamento.
Trocou de roupa para não ser notado, e foi se abrigar no Solar dos Rodrigues sem sua Amada Galega.
Sentou na vaga cadeira, de onde ouviu muitas histórias do Coroné Celsão.
Capitã Jackie e Tenente Celsinho do Canto, além do abrigo ofereceram uma costela acebolada com cuscús, coisa mesmo de outro mundo.
A chegada da Galega, deixa o Capitão calmo, após histórias escurtadas pelos dois, descemos suavemente a ladeira, já com a praça às escuras, sem riscos de vida, luminosos e sanfonas desgramadas...
Dia 19 de agosto, cedo, o famoso Carpinteiro e Canoeiro Breno Nazare, chegou na feira com a desculpa de comprar pregos de cobre, começa a espalhar a seguinte notícia:
O bando do Capitão Nadaredo está lá praz bandas das aguas brancas do Mateu.
A notícia se espalhou com rastilho de pólvora, chegou até os ouvidos em breve surdos de Ximbóca e seu bando.
Dia 20 de agosto, o bando Nadaredo adentra ao Velho Chico com todo seu balé natatório, assustando as andorinhas, que perdidas atacavam as canoas que acompanhavam os Nataceiros.
Capitão Nadaredo regia a sinfonia a bordo da Canoa do Tenente Animal.
Chegam a Entremontes, onde o povo tenenteado pela Tenente Marlene Sorriso, esperava de braços e pote de frutas abertos.
Na tarde do mesmo dia, Tenente Isaac Bezerra, recebe a seguinte mensagem do Catamaranero Hugo de Zéfinha ....
TEM BOI NO PASTO, A CERCA ESTÁ FECHADA, NÃO VAI FUGIR.
Era a mensagem codificada, que significava que o Sanfoneiro estava na praça e não sairia tão cedo.
Tenente Isaac Bezerra, rapidamente reúne seu bando, o maior bando já visto por estas bandas, na frente na praça da Prefeitura.
O bando contou com presença da banda de Pífanos de grande mestre Willamys.
O bando e a banda com todo o comando e imensidão de Nataceiros desce triunfalmente as ladeiras paralelepitadas de Piranhas.
Todos prafrentemente, caminhando, cantando derramando lagrimas de deixando liso a pedra alisada pela história.
E quando chega na praça, o sanfoneiro dedilhava os últimos acordes para começar a altaria...
A comitiva dos sorrisos estaciona em frente a sanfona, a zabumba, o triangulo e começa espalhar alegria para todos os cantos da praça, menos para o contrariado sanfoneiro.
Sim, parecia uma vingança premeditada, nas foi totalmente sem querer querendo.
O sanfoneiro senta e chupa um picolé de mangaba!
O bando segue prafrentemente até a glória para receber os CHUCAIOS DA VITÓRIA...
terça-feira, 16 de agosto de 2022
AS VIUVAS DE 5ª FEIRA.
Pode parecer “apenas mais um filme bom... de suspense”. Na verdade não é bem um “filme de suspense”: o suspense é criado no início com uma cena chocante: três mortos numa piscina. Depois, uma vida vazia de sentido, onde a coisa mais importante é ter dinheiro e “parecer” importante, vencedor. Confesso que perdi muitos detalhes da trama, o que não é novidade, pois sou lento para entender assuntos complicados, intrincados..., mas senti profundamente o vazio dessa vida artificial, tanto que não me choquei com o desfecho.
Você já leu Sidarta, de Hermann Hesse? É uma bela ponte para entender este vazio existencial de muitos abastados. É na luta pela sobrevivência, na luta por justiça social – na ação social – e não na constante contabilidade dos ganhos que a vida adquire algum sentido. Entre a vida miserável e a tediosa, não sei qual a pior: são dois extremos e, simultaneamente, duas desgraças. Enquanto os primeiros sofrem no corpo, uma dor identificável, os últimos sofrem um vazio invisível que tentam contornar, geralmente com fármacos.
O pior de tudo é que há uma cultura que tenta sustentar esse status: as aparências, que geram uma competição silenciosa, onde a inveja predomina e, como consequência, gera uma insegurança que, por sua vez, cria pesadelos. É o espaço onde você não sabe quem é de fato amigo.
Conheci alguém que vivia algo parecido com o “filme”, e que enfatizava os números. Quando voltava de suas viagens a primeira coisa que contava era quantos km havia percorrido. Fazia uma festa e o que primeiro contava (para quem não foi...) era quantos haviam estado presentes. Desisti de ser mais um número em sua lista... Não é “má pessoa”, mas pra mim não serve; quero ser um pouco mais que simples estatística.
É isto: viver é naturalmente um estado de risco, uma busca, um alegrar-se com um sorriso ou levar alegria a quem sofre. Sei lá! Mas não me venham com essa loucura do ter sempre mais. Alguém, um dia, me disse ao pé do ouvido: “Tenho espírito de vencedor”. Eu, para não criar mais problemas, para resolver uma situação de conflito, cedera e ele me vem dizer aquilo! Abandonei-o definitivamente e ele foi o derrotado. Era um tipo como o tal “vencedor” do filme. Portanto:
CUIDADO!!! Não comigo, mas com a vida, que dá voltas...
miguel angelo
quarta-feira, 1 de junho de 2022
terça-feira, 2 de novembro de 2021
O DIFICIL DA CONVIVÊNCIA COM FACISTAS.
O crescimento do facismo e da violência tem vários motivos. Mas talvez o maior de todos seja que esquecemos da importância da intevenção do Estado neste caso representado pela justiça, na não interfererencia em situações nítidas e claras de estelionato moral e legal contra a população.
O povo brasileiro não é mais ou menos inteligente do que qualquer outro povo e assistimos diariamente a disseminação de mentiras e criação e divulgação de falsidades sem nenhuma fiscalização. O Eixo moral de uma sociedade é algo difícil de ser determinado mas existe sim um ponto de convergência em que o moral e o humanismo se encontram. E é facilmente identificável, basta se ter um mínimo de valores sociais e humanos. A busca sem limites pela obtenção de poder ou seja lá o que for, rompe qualquer limite de decência social.
O Estado é cumplice ou conivente cada vez que permite por exemplo que um vigarista travestido em político ou líder religioso, use de seus atributos ou talentos de convencimento para converter pessoas a seus interesses, muitas por pura ignorância, outras por ingenuidade e também por interesses próprios.